7 dicas para perder o medo de falar inglês

Especialista oferece orientação para pessoas que se sentem nervosas ao se comunicar no idioma

Larissa Naomy
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Atualmente, saber falar inglês é fundamental para o desenvolvimento profissional, independentemente da carreira escolhida. Entretanto, apesar de muitas pessoas frequentarem escolas especializadas e estudarem, no momento de colocar esse conhecimento em prática e conversar com clientes, parceiros e até colegas estrangeiros, é muito comum que elas se sintam nervosas, ansiosas e acabem se confundindo.

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Diante deste cenário, como é possível superar a “trava” e conseguir falar inglês? Para ajudar as pessoas que enfrentam dificuldades, a especialista e CEO da rede de escolas Minds Idiomas, Leiza Oliveira, elaborou algumas dicas simples que podem diminuir a ansiedade e o nervosismo.

Veja na galeria de fotos 7 dicas para perder o medo e a ansiedade ao conversar em inglês:

  • Treine seu cérebro para ele focar no presente

    Isso pode soar óbvio, mas, na hora do nervosismo, é muito difícil aplicar essa prática. Segundo a especialista, quando essas situações ocorrem, acontece a “reatividade automática, ou seja, um comportamento que o indivíduo tem perante uma situação estressante, como se manter em silêncio gaguejar ou até ser agressivo”. Para isso não ocorrer, Leiza aconselha que as pessoas respirem fundo, se afastem por um momento, bebam água e relaxem. Tudo isso pode deixar a comunicação mais natural. “Quando ficamos ansiosos, o ideal é se afastar um pouco daquilo que causou o nervosismo. Dessa forma você estará treinando o cérebro a lidar com aquela situação.”

    Para quem está prestes a viajar para um período de intercâmbio pela primeira vez, por exemplo, e ainda não está se sentindo preparado, algumas práticas simples como não mexer no celular durante as refeições e treinar conversas pelo computador com pessoas do país de destino são dicas para melhorar a atenção e treinar o cérebro.

  • Reconheça seu aprendizado

    Muitas pessoas fazem intercâmbio curtos, mas isso não é algo negativo. “Às vezes, as pessoas podem até ter a sensação de não ter aprendido nada em um mês. Mas só paramos de aprender quando interrompemos os estudos, por isso não desista e insista em se comunicar quando estiver de volta ao seu país natal. Vale desenhar, fazer mímica e arriscar alguns vocábulos em inglês. O segredo é vencer o medo”, explica a especialista. Para aplicar isso no dia a dia, Leiza aconselha que as pessoas façam revisões semanais do conteúdo aprendido, principalmente dos novos vocabulários, para assimilar bem o conteúdo.

  • Tenha uma lista de emoções positivas

    Independentemente da situação, uma dica da especialista é ter uma lista de palavras positivas de fácil acesso. Caso a pessoa fique nervosa demais, ela pode ler a lista, manter a concentração e se fixar no que está acontecendo naquele momento. “A escrita é muito importante nesse processo e ordenar sentimentos positivos nos faz enxergar que tudo tem solução, inclusive a ansiedade”, diz. “Quando eu faço conferências ou tenho que falar em público sempre levo a minha lista com emoções e pensamentos positivos. Com isso, consigo sempre conversar e evidenciar pontos importantes para milhares de pessoas.”

  • Seja flexível

    É muito importante pensar na cultura da pessoa com quem você está se comunicando. As pessoas têm hábitos diferentes, e a sua conversa pode ficar muito mais confortável se você também compreender o lado dela. “As salas de intercâmbio tendem a ser uma mescla de nacionalidades. E, apesar de os alunos estarem reunidos de acordo com o seu nível de inglês, isso não muda em nada os valores e costumes de cada um”, explica a especialista. “Por isso, esse conselho é muito importante para quem for fazer um intercâmbio para aperfeiçoamento do idioma ou mesmo um curso letivo lá fora.”

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  • Mude pensamentos e emoções ruins

    Modificar pensamentos negativos não é simplesmente negar aspectos que o incomodem, mas sim compreender sua existência e tentar pensar de um modo que transmita mais reflexões positivas e que causem boas sensações. “Feche os olhos e visualize outro cenário”, aconselha Leiza. “Você pode se sentir estranho nas primeiras vezes que praticar isso, mas depois acontecerá de maneira orgânica.”

    Esse conselho, além de poder ser praticado antes de apresentações, conferências ou reuniões, deve ser usado em muitas outras situações. Substituir uma emoção não é fácil, mas a prática pode colaborar.

  • Cuidado com o pensamento “tudo ou nada”

    Em momentos de ansiedade, esse pensamento pode parecer a saída mais racional. “Você pode pensar ‘não sei falar inglês’, e desistir de se comunicar”, explica Leiza. Para a especialista, é necessário desafiar esses sentimento e reconhecer seus aprendizados até o momento. “Gosto de um lema que diz: toda generalização é uma redução. Ou seja, todo ser humano, sem exceção, é composto por partes boas e ruins”, ela explica. “Devemos diariamente tentar atingir o equilíbrio entre os sentimentos. Não é uma tarefa fácil, mas auxilia, e muito, o combate à ansiedade no momento de se comunicar em inglês.”

  • Desacelere

    Não há necessidade de se comunicar rápido, sem pausas e com uma dicção perfeita. Leiza aconselha as pessoas a irem devagar, pois isso ajuda a assimilar os conteúdos aprendidos e colabora para uma boa comunicação. Ela explica que, principalmente em reuniões, palestras e encontros, essa dica é fundamental. “Quando estamos em uma posição de escuta, tendemos a suar frio e ficar acelerados, no ritmo do corpo. A mente não deve e não precisa acompanhar o corpo. Por isso: desacelere.”

Treine seu cérebro para ele focar no presente

Isso pode soar óbvio, mas, na hora do nervosismo, é muito difícil aplicar essa prática. Segundo a especialista, quando essas situações ocorrem, acontece a “reatividade automática, ou seja, um comportamento que o indivíduo tem perante uma situação estressante, como se manter em silêncio gaguejar ou até ser agressivo”. Para isso não ocorrer, Leiza aconselha que as pessoas respirem fundo, se afastem por um momento, bebam água e relaxem. Tudo isso pode deixar a comunicação mais natural. “Quando ficamos ansiosos, o ideal é se afastar um pouco daquilo que causou o nervosismo. Dessa forma você estará treinando o cérebro a lidar com aquela situação.”

Para quem está prestes a viajar para um período de intercâmbio pela primeira vez, por exemplo, e ainda não está se sentindo preparado, algumas práticas simples como não mexer no celular durante as refeições e treinar conversas pelo computador com pessoas do país de destino são dicas para melhorar a atenção e treinar o cérebro.

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