5 erros que você pode cometer ao fazer uma viagem de luxo

Ser fiel demais a uma marca de hotel pode impedir experiências memoráveis

Redação
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Muita gente acredita que um orçamento polpudo é garantia de uma excelente viagem de luxo. Isso não é verdade.

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Mesmo que o viajante não tenha uma rota pré-definida e decida fazer o que tiver vontade no dia, é preciso saber quais são as opções disponíveis e como fazê-las da melhor maneira possível. E lembre-se: o tempo é muito mais importante do que o dinheiro. Ele é a mercadoria mais valiosa, um recurso finito. O relógio não para. Sempre que você não aproveitar ao máximo uma viagem, você terá desperdiçado uma oportunidade e gasto um de seus mais preciosos recursos.

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Veja na galeria de fotos 5 erros que você pode cometer na hora de fazer uma viagem de luxo:

  • Não ter um agente de viagens

    Não existe desculpa para não ter um bom agente. Quase sempre, a diferença de preço é pequena. Às vezes, ela nem existe. Além de poder contar com um especialista que indicará as melhores opções de onde ir, em que locais se hospedar e o que fazer, bons agentes podem oferecer as melhores rotas, preços mais acessíveis do que você conseguiria sozinho e soluções imediatas para problemas como vôos cancelados. Eles também costumam providenciar upgrades nos quartos, check-ins mais ágeis, late checkouts e todos os tipos de extras. De hospedagem em hotéis “lotados” a acessos VIP para audiências com o Papa, existem poucos limites para um bom agente.

  • Usar milhas de forma errada

    Hoje, graças aos cartões de crédito e outros clubes de vantagens, as pessoas têm mais milhas acumuladas do que nunca, mesmo se não forem viajantes frequentes. Mas as reclamações sobre as dificuldades em usar esse recurso também são recorrentes, principalmente para aqueles inscritos em mais de um programa – o que acaba resultado em um enorme desperdício de milhas. Fora do Brasil já existem empresas especializadas em ajudar os usuários a tirarem o melhor proveito do benefício. Enquanto o serviço não chegar por aqui, a dica é ficar atento e consultar as próprias companhias aéreas para, por exemplo, fazer um upgrade de uma passagem de classe econômica para uma de primeira classe – e ainda ganhar milhas com essa viagem. Também vale se informar sobre trocas com menos quantidade de milhas, ficar de olho nas promoções e programar as viagens com antecedência. Normalmente, as milhas são um bom negócio em trechos mais longos e, portanto, mais caros. Uma outra alternativa é contar com a ajuda de sites especializados no gerenciamento de milhas, que avisam sobre a validade e informam qualquer movimentação na conta. Eles também permitem incluir programas de pontos de hotéis, locadoras de veículos e até de lojas.

  • Escolher “tendências”

    Muitas pessoas gostam de sair na frente quando o assunto é experimentar novidades. Mas, em muitos casos, principalmente quando se trata de viagens, isso não faz muito sentido. Alguns anos atrás, todas as revistas especializadas fizeram reportagens enaltecendo Dubai e seus hotéis seis estrelas, seus restaurantes comandados por chefs celebridades e os cassinos e lojas chiques ao estilo de Las Vegas. A estratégia de marketing deu certo, e muita gente optou por esse destino, sem ter, necessariamente, um objetivo bem definido. Apenas porque leu sobre o país em algum lugar.
    O Caribe é outro exemplo. Cuba é um lugar interessante, com ótimo clima e belas praias. Mas isso não a diferencia de outras dezenas de roteiros no Caribe e na América do Sul. Há um certo charme por conta do clima político e do isolamento no qual o país viveu por tanto tempo, o que acabou criando uma atmosfera de que trata-se de algo proibido. E tudo que é proibido é mais atraente. Mas essa é mesmo uma boa razão?
    A outra moda atual é a Islândia. De repente, todo mundo está interessado em ir para lá por motivos que não vão além de “eu tenho lido muito sobre isso”. Não há nada de errado com o país: tem belezas naturais e pessoas amigáveis. Mas as revistas e programas de turismo precisam de temas novos mês após mês, ano após ano, enquanto grande parte dos turistas não terá oportunidade de tirar longas férias por décadas.
    Portanto, leve em consideração o seu gosto pessoal e pergunte-se quais motivos o levam a desejar conhecer determinado lugar. Caso não tenha uma resposta concreta, não vá. Faça uma viagem porque você quer, e não porque está na moda. Tem quem prefira ir dez vezes à Toscana do que uma única vez a Dubai. E não há nada de errado nisso.

  • Dispensar um operador de turismo especializado

    Uma vez que você opte por certos tipos de viagem – como safáris, rotas específicas para ciclismo, pescarias, trilhas, estações de esqui ou qualquer outro tipo de aventura que exija assistência especial e excursões guiadas – não hesite em contratar um especialista no assunto. No Japão existem, por exemplo, equipes especializadas em oferecer todo o suporte para quem vai esquiar. Em Ruanda, uma empresa se dispõe a organizar e acompanhar os turistas em experiências de trekking com gorilas. Não tente fazer estas atividades por conta própria. Existem especialistas para tudo o que você imaginar e, acredite, eles têm muito mais experiência do que você.

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  • Ser muito leal a uma marca

    Quando se trata de hospedagem, muitos viajantes possuem uma rede preferida. Isso acontece, principalmente, no caso de marcas de luxo. Normalmente são boas alternativas, mas essa visão impede os turistas de escolherem hotéis menos familiares mas que podem ser opções muito melhores no país para onde está indo.
    A Índia, por exemplo, é o lar de três hotéis de luxo espetaculares localizados em palácios – Oberoi, Leela e o Taj. O país também abriga o Four Seasons e o Ritz-Carlton, que são ótimos, mas não tão bons quanto as opções locais de hotéis cinco estrelas, onde é possível fazer uma verdadeira imersão na cultura indiana.
    A Hoshino é uma marca japonesa de hospedagem dedicada à cultura e à tradição – e que muita gente só vai conhecer na terceira ou quarta ida ao país graças à variedade de tradicionais redes de hotéis de luxo disponíveis por lá.
    As cadeias Anantara e Six Senses, na Tailândia, e a Banyan Tree, em Cingapura, são outros exemplos de marcas exemplares, que são ótimas alternativas de hospedagem. Grifes internacionais de hotéis de luxo chegarão à África em breve de olho no lucrativo mercado dos safáris. Mas é difícil acreditar que elas possam superar a experiência de uma hospedagem no Singita ou no Virgin. Às vezes, é bom ir a um lugar familiar por segurança, mas, na maioria dos casos, é uma atitude que acarreta a perda de experiências memoráveis.

Não ter um agente de viagens

Não existe desculpa para não ter um bom agente. Quase sempre, a diferença de preço é pequena. Às vezes, ela nem existe. Além de poder contar com um especialista que indicará as melhores opções de onde ir, em que locais se hospedar e o que fazer, bons agentes podem oferecer as melhores rotas, preços mais acessíveis do que você conseguiria sozinho e soluções imediatas para problemas como vôos cancelados. Eles também costumam providenciar upgrades nos quartos, check-ins mais ágeis, late checkouts e todos os tipos de extras. De hospedagem em hotéis “lotados” a acessos VIP para audiências com o Papa, existem poucos limites para um bom agente.

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