8 erros financeiros que você deve evitar aos 30 anos

Não caia em armadilhas financeiras como fazer das dívidas um modo de vida e colocar as necessidades dos filhos acima da segurança da família

Redação
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A maneira como muitas pessoas passam a lidar com o dinheiro depois dos 30 anos normalmente sofre mudanças. Além de deixar para trás os empréstimos estudantis, as prioridades são alteradas em função de alguns importantes marcos na vida: casamento, a compra da casa própria, filhos. Sem dúvida, é um período onde é muito fácil cometer erros que podem repercutir por anos e comprometer o futuro.

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Veja na galeria a seguir 8 erros que devem ser evitados e como usar o seu dinheiro da maneira correta.

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    1. Não economizar o suficiente para sua aposentadoria

    Um estudo de outubro de 2016 da empresa de serviços financeiros Wells Fargo revelou que a maioria das pessoas de 30 anos já está economizando para a aposentadoria. Elas começaram aos 26. Mas essa é uma iniciativa que demanda planejamento, mesmo que você tenha começado cedo: é importante intensificar os aportes com o passar do tempo para garantir uma aposentadoria tranquila.

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    2. Investir de forma muito conservadora

    Fazer contribuições significativas para contas da previdência é o primeiro passo, mas tem que ser uma atitude seguida por uma estratégia eficiente de investimento. Escolher aplicações de longo prazo vão ajudá-lo a tirar vantagem dos juros compostos e a alcançar economias confortáveis na hora de se aposentar.

    São décadas até as pessoas terem que parar e viver com suas próprias economias. Esse tempo é suficiente para capitalizar e recuperar as perdas. Entretanto, 59% das pessoas com 30 anos têm uma estratégia de investimento extremamente conservadora, de acordo com o estudo da Wells Fargo.

    Para ter certeza de que suas contas de aposentadoria não estão muito conservadoras, reveja seu portfólio de investimento uma ou duas vezes por ano e analise suas participações.
    A tolerância ao risco é diferente para cada pessoa, mas aos 30 anos uma carteira agressiva com 80%-90% de ações é a melhor aposta para ganhos no longo prazo.

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    3. Fazer da dívida um modo de vida

    As pessoas pagam empréstimos estudantis, prestações de carros e faturas de cartões de crédito por anos – e se acostumam com isso. A dívida não é mais algo novo e assustador como era quando tínhamos 20 anos, e acabamos acreditando que ela faz parte da nossa vida.

    Mas se acostumar com a dívida pode ser muito prejudicial. Ela mantém as pessoas em um ciclo vicioso – pagando as contas do passado, mais juros – e não deixa com que sigam adiante.

    A chegada à terceira década de vida é um ótimo momento para levar a sério o ato de contrair dívidas para adquirir um bem futuro. Encontre maneiras de acelerar o pagamento, como neutralizar os empréstimos com juros mais altos (do cartão de crédito, por exemplo) ou implementar o método Avalanche para redução da dívida. Neste método, os passivos são listados a partir da maior taxa de juros para a menor – independentemente do valor – e se começa a pagar os montantes mínimos, destinando qualquer dinheiro extra para a dívida com a maior taxa de juros.

    Comece a se policiar para que as dívidas não pareçam tão normais e pare de pegar novos empréstimos. Em vez disso, trabalhe para tornar a economia um hábito e faça planos de aquisição no longo prazo para que consiga, sempre que possível, pagar com dinheiro já disponível.

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    4. Colocar os filhos acima da segurança financeira

    As necessidades dos filhos são reais e imediatas, e os pais querem dar a eles o melhor possível.

    Por isso, os adultos podem, rapidamente, cair na armadilha de sentir que tudo deve ser providenciado – brinquedos, lições ou vantagens –, caso contrário, estarão falhando. Essa é uma atitude que pode provocar gastos exagerados, como gastar U$ 300 em novos equipamentos esportivos a cada temporada ou economizar para a faculdade em vez de guardar para a aposentadoria.

    É muito fácil colocar os desejos dos filhos acima de outras necessidades que, muitas vezes, têm a mesma importância. Os gastos com as crianças devem estar em equilíbrio com o futuro da segurança financeira da família. Afinal, o que elas realmente precisam é de um lar financeiramente estável, capaz de oferecer suporte quando for necessário e de ensinar como estabelecer prioridades financeiras saudáveis.

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    5. Deixar sua vida profissional estagnada

    Os 20 anos são um período de enorme crescimento profissional e financeiro. Você, normalmente, termina a escola, entra no mercado de trabalho e começa a evoluir. Na verdade, um típico trabalhador vê seu salário aumentar 60% até chegar aos 30 anos.

    Mas esse crescimento profissional desacelera e chega até a estagnar na próxima década. Dos 30 aos 40 anos, os profissionais só conseguem, em grande parte dos casos, 20% de aumento – aproximadamente 2% ao ano. Infelizmente, esse lento aumento de salário é acompanhado de uma queda profissional causada pela demanda de trabalhos extras, como o tempo dedicado aos relacionamentos e às obrigações familiares.

    Não seja tolerante com este cenário profissional. Mantenha-se no topo das tendências no seu setor e tenha certeza de que está atualizado. Invista no desenvolvimento da sua carreira. Continue buscando oportunidades e preserve sua avidez por desafios e crescimento. Faça entrevistas para saber o que os recrutadores estão buscando e aproveite esse conhecimento em outras chances.

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    6. Comprar uma casa que você não pode pagar

    O maior arrependimento do ponto de vista financeiro para pessoas com menos de 40 anos é não ter comprado uma casa, revelou um estudo da Claris Financial. Mas comprar um imóvel é um grande – e caro – passo. E muitas pessoas estão tão determinadas em se tornar proprietárias que acabam se colocando em uma situação nada confortável.

    Comprar um imóvel antes de estar financeiramente pronto. Insistir em uma região cara. Convencer a si próprio de que precisa de um tamanho maior. Todos esses são erros comuns na hora de comprar uma propriedade que acarretam o mesmo resultado desastroso: uma parcela gigantesca que consome muito do fluxo mensal de dinheiro.

    A melhor maneira de evitar esses problemas é fazer escolhas imobiliárias acessíveis. Faça as contas, descubra quanto pode gastar e se agarre a isso. Se você não pode comprar uma casa agora, então espere, aumente sua renda e economize até conseguir. Talvez você descubra que ser proprietário de um imóvel não é a melhor escolha para você, neste momento.

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    7. Gastar muito em carros

    Proprietários de carros entre os 30 e os 40 anos têm os maiores níveis de dívidas (média de US$ 14.000) de acordo com uma pesquisa do Housing Finance Policy Center. Os veículos podem representar um grande problema no orçamento e consumir recursos que seriam melhores aproveitados se investidos em outro lugar.

    A principal função do carro, principalmente nessa idade, é ir de um lugar a outro. Qualquer coisa além disso é um desejo – e não uma necessidade.

    Se você tem um carro com uma prestação alta, considere a hipótese de negociá-lo. Um veículo mais barato envolve, também, um seguro mais em conta e menos gastos com peças e outros itens.
    Uma análise do custo-benefício também pode te levar à conclusão de que um segundo carro não é necessário.

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    8. Medir o sucesso pelo luxo em sua vida

    À medida que você conquista mais estabilidade na sua carreira, é fácil cair na tentação de que o seu estilo de vida deve corresponder ao seu sucesso financeiro. Isso é chamado de “inflação do estilo de vida”, e leva as pessoas a gastarem mais sem aumentar o patrimônio ou melhorar a segurança financeira. Com o tempo, a tendência é que a pessoa acabe se sentindo falida, como se nunca conseguisse avançar.

    Para lutar contra isso, vale lembrar uma frase do escritor Dave Ramsey: “Viva como ninguém vive agora, para que depois você possa viver como ninguém consegue viver”. O nosso uso do dinheiro não deveria ser motivo de comparação com nossos vizinhos ou amigos. Nossas escolhas financeiras deveriam refletir nossos valores e focar no investimento do nosso futuro e nas nossas prioridades.

    Permanecer atento ao uso do dinheiro aos 30 anos ajuda na construção de um patrimônio duradouro. Continue olhando adiante. Daqui três décadas, você provavelmente não vai se importar tanto com o carro que estará dirigindo. Mas, com certeza, estará sendo afetado diretamente pelo quanto economizou ao longo da vida e pelo quanto investiu no seu próprio poder de ganhar dinheiro. Então, para a década entre os 30 e os 40 anos, faça do ato de investir em você e no seu futuro um mantra.

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1. Não economizar o suficiente para sua aposentadoria

Um estudo de outubro de 2016 da empresa de serviços financeiros Wells Fargo revelou que a maioria das pessoas de 30 anos já está economizando para a aposentadoria. Elas começaram aos 26. Mas essa é uma iniciativa que demanda planejamento, mesmo que você tenha começado cedo: é importante intensificar os aportes com o passar do tempo para garantir uma aposentadoria tranquila.

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