Aportes de investimentos anjo em startups subiram em 2016

Volume de dinheiro foi 9% maior na comparação com 2015, apesar da queda de 3% no número de investidores

Leandro Manzoni
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Volume de dinheiro foi 9% maior na comparação com 2015, apesar da queda de 3% no número de investidores (iStock)

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A Anjos do Brasil, organização que fomenta o investimento anjo no Brasil, divulgou nesta quarta-feira (28), durante o 5º Congresso de Investimento Anjo, os números das operações realizadas no país em 2016. Apesar da crise, o volume total de investimentos chegou a R$ 851 milhões, 9% a mais do que os R$ 784 milhões registrados de 2015. A instituição atribui o crescimento à queda do rendimento das aplicações financeiras tradicionais – como imóveis e bolsa de valores – associada ao retorno de médio prazo típico das startups (graças às inovações envolvidas).

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O aumento total de aporte ocorreu em meio a uma redução de investidores. Em 2016, foram 7.070 investidores, queda de 3% em relação a 2015. A insegurança jurídica e a elevada taxa básica de juros foram os fatores que causaram a diminuição, embora a crise econômica também tenha levado alguns investidores a destinarem o dinheiro para os seus próprios negócios. Já o valor médio de cada aporte subiu 11% ano passado, correspondendo a R$ 120.030 por empreendimento.

Diante deste quadro, a Anjos do Brasil reivindica políticas de estímulo para os investidores, que sejam capazes de incentivar o surgimento e a proliferação de startups pelo país. Entre as medidas, a associação demanda isenção de impostos nesta modalidade de investimento.

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